





Associação Okinawa
EVENTOS

BRASILEIRAS ASSASSINADAS SÃO CREMADAS
EM AICHI: "AGORA ELAS ESTÃO DESCANSANDO"
Antônio Carlos Bordin/Alternativa - 01/02/2016
Handa – Os corpos das irmãs Akemi e Michelle Maruyama foram cremados no domingo (31) após o velório realizado em Handa (Aichi). Ambas foram assassinadas no dia 30 de dezembro no apartamento onde moravam, na mesma cidade.
O velório foi realizado com a presença de amigos e conhecidos das irmãs. “Para mim, representou que agora minhas filhas estão descansando”, disse a mãe Maria Aparecida Amarilha Scardin, 50 anos.
Mas Maria Aparecida contou que passou mal durante a cerimônia. “Imagine uma mãe ao lado de dois caixões onde estão suas filhas”, disse.
A mãe disse que tudo isso tem sido muito diferente para ela. Mas revelou que foi entrevistada pelo Conselho Tutelar sobre a possibilidade de obter a guarda das duas netas, uma de três e outra de cinco anos, filhas de Akemi.
“Eu penso que deixei uma boa impressão neles. Eles me mostraram as fotos delas e vi que ambas estão muito tristes”, comentou.
A mãe de Akemi e Michelle acredita que o suspeito pelo crime, o peruano Tony la Rosa, será condenado e será impossível que a guarda das netas fique sob a responsabilidade da família dele.
“Eu estou recebendo ajuda de todo lado. Quero voltar para o Brasil e montar um negócio para cuidar das netas. Eu não estou desamparada”, assegura.
O CASO
As irmãs Akemi e Michelle, de 27 e 29 anos, respectivamente, foram encontradas mortas por estrangulamento no apartamento onde moravam, em Handa, o qual foi incendiado.
A polícia acredita que o incêndio foi causado por gasolina quando as duas já estavam mortas. Um galão de cinco litros do combustível foi encontrado no local.
O suspeito é o marido de Akemi, Tony la Rosa, de nacionalidade peruana e que está preso por dirigir o carro da brasileira na noite do crime sem possuir carteira de habilitação.
Foto: Reprodução/FNN
Policiais investigam varanda do apartamento onde as duas brasileiras foram assassinadas, em Handa
A mãe das vítimas agora luta pela guarda de duas netas que estão sob custódia
