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INSTRUMENTOS MUSICAIS

FUÊ
KANKARA

FUÊ

Fuê – comumente tocada em apresentações de dança clássica de Okinawa


É uma flauta transversal (utilizada de lado) com um furo para a boca e 7 furos para as notas musicais, tradicionalmente é feita de bambu, mas há versões em PVC.


O Fue geralmente é encontrado em 7 diferentes afinações sendo a mais difundida a afinação em C (Dó) conhecida como "hachi-choushi". O modelo tradicional em bambú costuma ter 8 furos (contando sempre o furo do sopro) mas modelos de 7 furos são recomendados a quem está aprendendo,  por serem mais fáceis de tocar.

Outros tipos de flautas transversais usadas em danças clássicas do Japão. Há dois tipos básicos de flauta: a flauta transversal, onde o instrumento é tocado para o lado, e o musico sopra do lado da flauta.  

Ex: O Kagurabue, komabue, ryuteki, Noh kan e Shinobue .

Kagurabue:

Flauta é usada em Mikagura, na música japonesa para dança de  Gagaku. Tem 45,5 centímetros de comprimento e é a flauta mais longa usada na música japonesa. Tem seis orificios para os dedos. Com exceção dos furos,  todo o instrumento é envolto em vidoeiro ou casca de cereja e, em seguida laqueadas.

Komabue:

Flauta é usada em Komagaku, um tipo de música usado para danças de Gagaku música da corte imperial. O instrumento tem 36,8 centímetros e tem seis orifícios para os dedos. É muito semelhante ao kagurabue, mas é muito mais fino. Nos séculos 6 e 7, havia três reinos na península coreana, Shiragi, Kudara e Kokuri, na pronúncia japonesa. A corte imperial introduziu música a partir destes países e no período Nara, a música executada nas danças de Gagaku era usado a flauta e na música de Kudara e Kokuri, também conhecido como "Koma." No período Heian a música e dança vindas da China denominada bugaku, com dançarinos da musica da esquerda e os dançarinos da musica da direita, composta principalmente de pessoas de Kudara e Kokuri.

Ryuteki:

O ryuteki é usado em danças Gagaku da esquerda, a música originária da China. O comprimento padrão para o instrumento é de 40.2 cm. mas há também instrumentos ligeiramente mais longo ou mais curto. A flauta é espessa e o furo da boca tem um diâmetro de 2 cm. Há sete orifícios para os dedos.

Noh-Kan:

Essa flauta é utilizada no conjunto Noh e no conjunto Hayashi para Nagauta e outras formas de música de dança kabuki. No início do século 15, Kan'ami e seu filho Zeami criaram o Noh na sua forma actual, transformando Dengaku e Sarugaku Noh. Na primeira, o mesmo conjunto de música foi usada, mas porque o som da flauta era muito fraco, a flauta usada em Dengaku foi substituído pelo ryuteki. Por sua vez, várias mudanças foram feitas para o ryuteki para transformá-lo no Noh kan. O instrumento atingiu sua forma atual, no período Edo, mas não é claro quem fez essas alterações.


O comprimento do Non kan é 39,1 centímetros e é de 1,7 cm. em diâmetro. Ele é muito parecido com o ryuteki, mas o ryuteki utiliza o bambu envolto em casca de vidoeiro ou de cereja que é laqueado. O Noh kan converte o mesmo comprimento de bambu, mas, em seguida, ele é dividido em 8-16 partes, que são invertidos, de modo que a pele do bambu é no interior da flauta. Isto proporciona uma superfície muito dura que cria o forte som do Noh kan. Em seguida, um tubo estreito é inserido dentro da flauta perto do orificio da boca. Isso cria os sopros únicos do Noh kan e quando o musico sopra forte na Mouth Hole, ele cria o tom alto, chamado de "hishigi." Como o ryuteki, o Noh kan tem sete orifícios para os dedos

Shinobue (flauta de bambu):

Shinobue é a palavra japonesa para a flauta transversal folclórica do Japão. Ela é freqüentemente utilizada em matsuris (festivais folclóricos) acompanhando taikos(conhecida como estilo O-hayashi), ou com shamisen (estilo Uta ou Ongaku).

O-Hayashi: A Shinobue no estilo O-Hayashi não possui uma afinação correta (Afinação fora de escala), utilizada apenas para fazer composições harmônicas para os taikos. Pode ser confeccionada por qualquer pessoa, tendo as medidas e sendo um bom marceneiro pode-se obter uma ótima O-Hayashi.

 

Ongaku ou Uta: Utilizada em solos, ou acompanhando o Shamisen, este estilo de shinobue  possui afinação em A, B e C, sendo a primeira mais grave e a última mais aguda. Ela possui afinação em escala e precisa ser fabricada por um profissional experiente, com as medidas precisas, e a afinação em 440 Hz.

Shakuhachi:

Esta flauta é tocada na posição vertical, em que o musico sopra na extremidade.

 

O shakuhachi é um instrumento de sopro de estrutura aparentemente simples: um bocal, o corpo de bambu e cinco orifícios. Porém, suas medidas são rigorosas. O comprimento mais comum do instrumento é de 1,8 shaku (1 shaku = aproximadamente 30 centímetros).

 

Estrutura: O bambu usado na sua construção é um bambu grosso e duro chamado Madake, cortado na base e com a distância entre os nós bem definida. Possui quatro orifícios na parte frontal e um na parte traseira coberto pelo polegar. Fundamentalmente, o shakuhachi usa a escala pentatônica (Ré, Fá, Sol, Lá, Dó, Ré), mas é possível executar a escala cromática e até cometer um deslize vocal apenas mudando a embocadura.

 

Origem: Assim como o koto e o sangen, o instrumento foi introduzido no Japão através da China.


Existem composições para o shakuhachi datadas da era Nara (Século VIII). O shakuhachi era tocado como parte das cerimônias e práticas do Zen Budismo, mais especificamente na facção Fuke japonesa. Era o instrumento preferido dos sacerdotes peregrinos. No início do período Edo (Século XVII) surge a escola Kinko, que sem perder os aspectos religiosos, passou a utilizar o instrumento puramente para a música. Há cerca de cem anos surgiu uma nova escola, a Tozan. Existem diferenças na técnica de execução dos instrumentos, e até mesmo na estrutura, como a colocação do quinto orifício numa posição mais abaixo.

KOTO
KANKARA

foto: perushimpo.com

O sanshin KANKARA surgiu no período de pós  guerra, com a falta de recursos financeiros e materiais, com muita criatividade os okinawanos, confeccionaram  um sanshin  utilizando madeiras e latas, o que serviu para acompanhar os tempos difíceis da época e  a  manter a tradição musical.

Fonte   okinawatime.com

 

COMO SE FAZ UM KANKARA

 

MÚSICA KANKARA

カンカラ三線で島唄、

KanKara Sanshin Shima Uta

 

KOTO E KANKARA

 

カンカラ三線 まちだ屋

 

KANKARA by Ryuei (Katsuhisa Matsuda)

KUCHO
KOTO
koto_01
koto_02
koto_03

 

Minyo Hozonkai de Okinawa

 

Senbonsakura - Kineienami and Kyounosuke Yoshitate

SANSHIN
KUCHO

Kokyu ou Kucho na língua de Okinawa

O Kokyu ou Kucho na língua de Okinawa,  é uma espécie de violino de três cordas, cuja construção lembra a de um sanshin menor. O Kucho é utilizado conjuntamente com o sanshin, em musicas clássicas, além de apresentações teatrais e de dança.

 

沖芸入学式 '10「かぎやで風(琉球古典音楽)」"Kajyadhifu (Ryukyu classics music)"

cultura_de_okinawa_01
cultura_de_okinawa_02
SANSHIN
KUCHO
omoro_soushi

Sanshin - teaser trailer

Sanshin 三線 - teaser trailer

Sanshin_documentario_01_
Sanshin_documentario_02
Sanshin_documentario_03
YOTSUDAKE
YOTSUDAKE

A figura da esquerda –  é o Yotsudake é tipo de uma castanhola,que é usada nas mãos  das dançarinas de odori.

 

A figura da direita – é o Sanba ou Sanpan, é um instrumento de percussão,  feito de três pedaços de madeira de ébano, ligados frouxamente, por um cadarço. O músico mantém o Sanba entre os dedos, e com os dedos da  outra mão, ele tira o som.

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